segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Angustias

Ando angustiada.
Penso demais é o que é. Mas simplesmente não consigo evitar.

Segue o meu raciocínio.
Aborto. Consulta? Não.
Estimulação. Eco endo? Não.
Perguntas. Respostas? Não.

É de mim ou a minha médica tá a gozar comigo?

E o pior, é que apesar do maridão ser incansável em muitas coisas, não me acompanha nestes momentos. Ou seja, não desespera comigo. Se calhar ele até tem razão. Para stressar já basta um. Alguém tem de manter a calma. Mas fico doida com a tranquilidade dele. Tranquilidade que, nos meus momentos de mau feitio, chamo de passividade. E eu não gosto disso, não gosto de ser injusta com ele. Tem sido o meu pilar em tudo. Está sempre ao meu lado. Quer este projecto tanto quanto eu, mas eu sou assim, quando estou chateada levo tudo na frente. E acabo por magoar quem mais amo.
E mesmo assim, mesmo sabendo que a atitude dele é a mais sensata, a mais ponderada, a menos sofrida... E no entanto..... Espero sempre algo mais, estilo:
- Eu vou falar com a minha irmã para ver se há soluções.
ou:
- Estive a ler umas coisas e....
Não sei, espero demais e acabo por ser MUITO injusta com ele.
Se calhar se eu agisse como ele, se conseguisse relaxar e acalmar-me, já tinhamos levado o nosso barco a bom porto. Mas eu não!!! Eu tenho de stressar, de me descabelar, de me angustiar até não conseguir respirar direito. E depois?!?! Depois sinto-me vazia, triste, sozinha e BURRA. Sinto-me muito burra. Porque sei o que me faz mal mas continuo.

Enfim...

De castigo hoje vou passar a ferro!!!! eheheheheheh

Haja bom humor. Que ninguém aguenta. Nem eu. Me aguento.

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