quarta-feira, 5 de março de 2008

Em conversas

Hoje em conversa, com aquela que sempre foi, ainda é, e suspeito que sempre será a The One, veio-me à alma o que nunca fui e sempre anseiei por ser. Alguém a quem as mãos obdecessem. Eu sou alguém que pinta com os olhos. E que não consegue escolher dois tons que combinem. Alguém que fotografa com o cheiro. E que não consegue focar uma cena (nem o olho consigo piscar....). Alguém que gostaria de ser de outra maneira, mas não consegue. Isto sou eu. E ela, representa aquilo que gostaria de ser, ou melhor de fazer.
Hoje ao ler o seu blog, percebi que gostava de poder ter uma existência diferente. Não igual à dela, somos por demais diferentes para assim ser. Mas partilhar um espaço mais próximo. Gostava de ter duas vidas. A minha, e outra.

A minha em que sou feliz, faço alguém feliz. Em que vivo em família e para a família.

E a outra, em que viveria sozinha, com uma vida do tamanho de uma mochila, saberia pintar, tocar violino ou saxofone. E iria aprender a falar Italiano. Apenas porque sim.

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