terça-feira, 7 de outubro de 2008

Abismo

O abismo, ou inferno, tanto faz, não me é estranho. É um local que já conheço, por já lá ter estado uma temporada.
Essa temporada, embora rica literariamente, deixou-me marcas profundas que às vezes vêm à tona. Foram tempos que me auto-destruí para renascer numa pessoa melhor. Tudo graças ao meu marido, que me puxou para cima, descendo alguns degraus.

Neste momento sinto-me triste, perdi mais um sonho lindo, e por isso não me apetece dormir mais. Mas depois olho-te, adoro ver-te sorrir e penso que se calhar tudo vale a pena.

Neste momento, parece que nada corre bem. O sonho partiu, a tese empancou, o filhote anda a descarrilar, o potencial fututo do trabalho horroriza-me, a economia está o que está, e nós... nós às vezes oscilamos entre novela mexicana e filme (tragico-comédia) de 6º escalão, por culpa de neuroses que nem sequer são nossas (mas ok, até dá para rir).

E eu que pensava que a tristeza me fazia escrever, e escrever bem. Mentira.

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