É o que sinto.
Um desconforto que me deixa cheia de frio. Medo do futuro.
Sou, mais ou menos, por natureza, uma pessoa optimista. Adoro fazer o meu drama, é bem verdade. Mas o lema da família é sempre: No fim bate tudo sempre certo. Seja qual for o fim. Mas neste momento, são demasiadas variáveis em jogo e não sei para que lado me vire.
Embora nada seja certo, tantas dúvidas causam-me pânico. Não sei lidar com a incerteza. Não sei como domar as minhas angustias. E cada dia que passa, como se o destino estive a brincar comigo, surge um dado completamente novo, que só baralha mais, ou pior, traz para cima da mesa novos problemas, que nem deveriam estar a ser equacionados.
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