Desci da chilena e rodei a baiana

Ontem estive numa reunião no ATL do meu filho. Correu mal. Atrevo-me a dizer que correr mesmo muito mal.

Primeiro, e mais importante, a qualidade que sempre esteve aliada ao Centro que o meu pequenote frequenta, está ameaçada. Está perigosa e vertiginosamente ameaçada. Tudo em prol do vil metal. A ganância, tanto pelo dinheiro, como pela fama, leva a buscas, incontornavelmente insanas. Perde-se o rumo, a direcção, e tudo vale.

Segundo, e daí o título deste post, perdi a compostura, e vi-me na obrigação de sobrepôr (benditas aulas de colocação de voz) a minha voz à do meu interlocutor.

Meu querido A., não se sinta inferiorizado. Eu compreendo que após uma vida, a utilizar a voz para enfraquecer a “outra parte”, desde os tempos de senado; que após uma vida, a tentar abafar os outros, mesmo quando não tinha razão (como ontem!!!!) com o seu vozeirão; deve frustante, ter sido calado, por uma voz que foi mais forte que a sua. Pior, uma voz de mulher!!! Mas não se acanhe, nem se sinta demasiado inferiorizado (pelo menos, não em relação ao episódio da voz!) aquilo foram muitas horas de aulas de teatro e de colocação de voz. Além de que sinto, que algo “desceu” em mim. Portanto, reveja apenas a sua postura, e aquilo que diz. Não se preocupe com a forma como diz. Porque aquilo ontem foi um episódio isolado. O meu querido A. continua com a voz mais forte, e esmagadora. Pena tenho que o que diz não seja consonante com o como diz. Tirando a falta de educação, ai já é consonante!!!!!!!

E pronto, assim foi como Desci da chilena e rodei a baiana