terça-feira, 16 de setembro de 2008

Apercebo-me agora, que a minha vida deixou de caber numa mala.
Apercebo-me agora, que o desejo de partir é por demais intenso.
Mas também me apercebo, que este partir, é sinónimo de fugir.

Preciso de fugir de ti. Neste momento fazes-me mal. Por tudo aquilo que representas, podia ter acontecido há um mês, ou daqui a um ano. Só não podia ter acontecido agora. Mas aconteceu.

O momento mais feliz da minha vida está a ser o momento mais lamentável da nossa vida. Triste episódio de comédia de trazer por casa.

Já devias saber que se por um lado comédia demasiado fácil não me seduz, o drama rebuscado ao nível da TVI me enoja. E isto resume a minha vida do último mês. Triste prestação. Representação demasiado mediocre. Cheira demasiado a povo, a freguesia pequena dos suburbios. Não. Definitivamente não.

A mala est+a demasiado cheia. Talvez seja hora de a esvaziar.

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